Implantes dentários em zircônia: uma alternativa para o presente ou para o futuro? (Parte II)

Introdução: pesquisas recentes sugerem que os implantes dentários de titânio (Ti) podem ter mais efeitos colaterais do que se acreditava anteriormente. Somando-se aos comprometimentos estéticos dos metais, novas tecnologias com cerâmicas de zircônia (Zr) foram recentemente introduzidas na Odontologia, mantendo as características de
sucesso do Ti, porém em reabilitações metal-free. Os resultados clínicos/histológicos com a cerâmica(ZrO2), impulsionados pela conscientização dos pacientes, que buscam estética sem metais, incrementaram sua demanda.

Objetivo: encontrar uma alternativa viável aos implantes Ti e identificar os sistemas cerâmicos para uso em humanos, levando-se em conta a biocompatibilidade e a longevidade, apontando as suas vantagens e desvantagens.

Métodos: foi realizado um amplo e detalhado levantamento bibliográfico.

Conclusões: embora as normas ISO precisem ser revistas, verificou-se que os implantes de zircônia (Y-TZP) têm boas perspectivas para o futuro. O material apresenta maior longevidade nas reabilitações, pela menor adesão bacteriana. Os sistemas de implantes de Zr encontrados nos estudos foram: CeraRoot, Sigma, Z-Systems, Ziterion Zit-Z, Easy-Kon, Zeramex, Whitte Sky, Denti Circon Implants, Zimplant-Biosyr, Omnis-Creamed, White Implants e Ziraldent. Como desvantagens, encontram-se os custos elevados de produção, a necessidade de protetores no período de cura e a possível degradação hidrotérmica do material. Com base nas publicações científicas internacionais, conclui-se que os implantes dentários em Zr (Y-TZP) já são uma alternativa viável para substituir os deTi, porém não ainda como rotina clínica.

 

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